quarta-feira, 26 de junho de 2013

Descoberto o Macaco que Digere Comida Como uma Vaca



Por  em 31.03.2011 as 3:22
   Você já ouviu o nome científico Nasalis larvatus? Lembra algo relacionado a nariz, e com razão: este nome pertence a um primata que em português é chamado de macaco-narigudo. Mas sua aparência bizarra, graças ao enorme nariz, não é a única característica incomum da espécie. Assim como vacas e carneiros, e ao contrário de todos os demais primatas, o macaco-narigudo é um ruminante.
   Regurgitar alimentos é a única estratégia para digerir melhor os alimentos que o ser humano não possui. As espécies ruminantes usam esse procedimento para tirar mais proveitos dos nutrientes, e o macaco-narigudo está incluso nesta categoria.
   A descoberta foi feita por cientistas japoneses, da Universidade de Kyoto. Eles se basearam em observações diretas, através de binóculos e monitoramento por vídeo, de cerca de 200 macacos desta espécie, tomando nota de alguns de seus hábitos.
   Os macacos foram observados ao longo de 11 dias em seu habitat natural, e 23 deles foram observados regurgitando alimentos. A técnica é um pouco diferente das usadas pelas vacas: no caso do macaco, ele força o abdome para que a comida volte, faz pressão na garganta e puxa a comida com a mão, mantendo-a na boca. Pode parecer nojento, mas os cientistas garantem que é eficaz. [LiveScience]
   Fonte: http://hypescience.com/descoberto-o-macaco-que-digere-comida-como-uma-vaca/

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Green Peace: Desmatamento Zero

   O Brasil está sendo devastado drasticamente todos os dias. Entre em: http://www.ligadasflorestas.org.br e assine a petição para ajudar as nossas florestas!

Plástico Mata Dezenas de Tartarugas Marinhas em Ipojuca

   Cada vez mais, as sacolas plásticas tem matado os animais. Entre as vítimas, a tartaruga tem sofrido muito.
   Nas prais de Ipojuca, mais da metade das tartarugas encontradas mortas tinham plástico dentro do intestino, ficando presos no estômago e impossibilitando a entrada de comida.
   “O plástico passa a sensação de saciedade aos animais”, explicou o biológo Túlio Ribeiro. Ele integra a ONG Ecoassociados.
   As sacolas plásticas chegam ao mar por pelo menos duas formas: Ou são levadas de rios e lagos para lá, ou pessoas jogam no mar. Isso quer dizer que falta mais educação ambiental e uma política sustentável. Também precisa-se que o governo coloque lixo nas praias.
Este post foi publicado em: Meio ambiente Listada nas Tags:,,,, por: jailsonpaz. Arquivado em: Link permanente sendo adaptado.


quinta-feira, 20 de junho de 2013

Conheça o Único Animal Imortal do Planeta


Turritopsis nutricula
   
















   Não, não estamos falando do Wolverine.. Essa água viva, chamada Turritopsis nutricula (vamos chamá-la de Tut) simplesmente não consegue morrer de causas naturais. Sua capacidade de regeneração é tão alta que ela só pode morrer se for completamente destroçada.
   Como a maioria das águas-vivas, a Tut passa por dois estágios: a fase de pólipo, ou fase imatura, e a fase medusa, na qual pode se reproduzir de forma assexuada.
   A expectativa de vida de uma água viva comum é de algumas horas (para as menores espécies) ou de alguns meses e, muito raramente, anos (para as maiores). Como a Tut, com seus 5 milímetros de comprimento, consegue trapacear esse sistema?
   Na verdade a Tut consegue se transformar de medusa de volta para pólipo, revertendo ao seu estado imaturo, como uma verdadeira fênix aquática.
      Na fase de pólipo elas são bem vulneráveis e tem muitos predadores. Apesar disso elas ainda são o único animal no planeta que consegue voltar para seu estágio imaturo e “começar sua jornada” novamente.
   Originária do Caribe, ela está se espalhando pelos mares tropicais, através da água de lastro que os navios soltam depois de longas viagens. Mas não precisa se preocupar com uma invasão de águas vivas imortais que se reproduzirão loucamente e povoarão os sete mares – elas estão longe de serem invencíveis.
   Fonte: http://hypescience.com/27905-o-unico-animal-imortal-da-terra/

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Concentração de CO² no ar atinge marca histórica nos Estados Unidos

Nível passou de 400 partes por milhão pela 1ª vez em estação havaiana.

Gás é emitido na queima de combustíveis e provoca mudança climática.

Usinas termoelétricas a carvão estão entre principais emissoras de carbono na atmosfera (Foto: AP Photo/Charlie Riedel)
   O volume de CO² na atmosfera atingiu uma marca histórica nos Estados Unidos. Pela primeira vez, o índice de dióxido de carbono no ar ficou acima de 400 partes por milhão (ppm) na estação de Mauna Loa, a mais antiga do Havaí. O número significa que, para cada milhão de moléculas existentes no ar, 400 são de CO², principal gás ligado ao efeito estufa.
   “É importante principalmente como um símbolo que marca o progresso constante do aumento do dióxido de carbono na atmosfera”, afirmou o pesquisador James Butler, da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA, na sigla em inglês), órgão do governo dos EUA que fez a medição.
   A marca de 400 ppm de CO² é usada como um limite nas negociações do clima das Nações Unidas. Já há alguns anos, cientistas do clima têm dito que a concentração precisa ficar abaixo de 350 ppm; caso contrário, a temperatura poderia subir, em média, dois graus Celsius até o fim do século.
   A medição do dióxido de carbono é feita em diferentes pontos do planeta, mas Mauna Loa é considerada uma estação referência pela NOAA. O resultado divulgado nesta sexta-feira foi, na verdade, registrado na quinta. Dois instrumentos separados registraram a marca de 400,3 ppm de CO².
   Há pelo menos 800 mil anos – e, possivelmente, há 5 milhões de anos –, a concentração de carbono na atmosfera não atingia um nível tão alto. Quando isso ocorreu, a temperatura do planeta também subiu.   
   O dióxido de carbono fica na atmosfera por centenas de anos. Seu aumento recente está associado à queima de combustíveis fósseis – carvão e derivados do petróleo. Antes da revolução industrial, a concentração flutuava entre 180 ppm e 280 ppm.
Fonte: http://g1.globo.com/natureza/noticia/2013/05/concentracao-de-co2-no-ar-atinge-marca-historica-nos-estados-unidos.html

quinta-feira, 13 de junho de 2013

8 Espécies que Você Iria Duvidar que Existem

Lagartixa 'Rabo de Folha'.
   Nosso planeta possui uma biodiversidade surpreendente e cheia de possibilidades. Muitas espécies ainda nem foram descobertas e estão por aí habitando o mesmo lugar que nós, e fazem nós perguntarmos: Que tipo de vida ainda existem por aí?  Como o mundo é grande e complexo, a ciência descobre novas espécies incríveis o tempo todo.


08 – Ave do paraíso

   Coloridas e com diversos tamanhos (podem medir entre 15 centímetros e 1,20 metro), esse gênero de aves habita zonas de floresta tropical e manguezais. Atualmente, já foram descobertas mais de 40 espécies diferentes. Saiba mais aqui.
ave3

07 - Macaco “Sem nariz”

   Esse é o Rhinopithecus strykeri, uma nova espécie de macaco sem nariz – que espirra quando chove, característica que o torna um alvo bastante fácil para caçadores. O novo animal foi encontrado em Mianmar (antiga Birmânia). Saiba mais aqui.
foto-imagem-Rhinopithecus-Strykeri-novas-especies-bizarras

06 – Lula Vagalume

   Lula Vagalume (Watasenia scintillans), encontrada no Pacífico Ocidental, possui a capacidade de emitir uma luz fluorescente azul a partir de pequenos órgãos luminosos (fotóforos) espalhados pelo seu corpo. Esta técnica serve para atrair presas e também confundir seus predadores com relação a noção de seu tamanho. A desova destes animais e suas luzes atraem tantas pessoas à costa do Japão (Toyama Bay) que o local é considerado monumento natural. Saiba mais aqui.
3b299c129683f95257dfc72075f4f918

05 – Rã de vidro

   As rãs de vidro são uma família de anfíbio chamada “Centrolenidae” encontradas nas florestas úmidas da América Central e do Sul. Seu corpo é transparente na parte de baixo, o que permite ver seu órgãos e ossos, e costuma ter as costas verdes com marcas amarelas, brancas, azuis e vermelhas. São mais de cem espécies conhecidas. Saiba mais aqui.
nationalgeographicwallpvy4

04 – Lesula

   Batizado com o nome científico de Cercopithecus lomamiensis, o lesula já era conhecido por caçadores locais, mas só foi avistado pela primeira vez pelos pesquisadores John e Terese Hart em 2007. Desde então, os dois cientistas liderararm uma equipe que passou a investigar o macaco em seu habitat natural, a fim de comprovar que se tratava de uma espécie até hoje não catalogada. Saiba mais aqui.
mono-africano-lesula-2

03 – Peixe duende do pacífico

   O peixe duende do pacífico foi visto pela primeira vez em 2004, quando foi encontrado preso em uma rede de pescadores. As esferas verdes são os olhos e eles podem virar até para cima, para que o animal possa ver suas presas através da cabeça transparente. Saiba mais aqui.
species3

02 – Peixe Borboleta

   O Red Gurnard (Chelidonichthys spinosus) é uma das 100 espécies diferentes de ‘Mar Robins’, ou ‘Gurnards’. Estes peixes fantásticos são normalmente encontrados no fundo do mar a profundidades de cerca de 660 metros. Eles têm um conjunto especial de ‘asas’, que são na verdade apenas belas barbatanas peitorais, que lhes permitem ‘voar’ através da água. Eles também possuem seis pés espinhosos que lhes permitem andar através do ‘assoalho’ de oceano em busca de alimento. Crescem até 30 cm de comprimento. Saiba mais aqui.
th

01 – Camarão Mantis

   O camarão mantis, Gonodactylus smithii, tem os olhos mais complexos do reino animal e é capaz de ver cores invisíveis a outros bichos, desde o ultravioleta até o infravermelho, inclusive variações não conhecidas no espectro da luz. O anúncio foi feito por cientistas suíços e australianos. Saiba mais aqui.
122371314845455030_slllz0tp_c

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Natureza do Brasil

   Olá, esse é o site da minha amiga Sofia. Ele também fala sobre natureza, mas é exclusivo do Brasil, com curiosidades, dicas e muito mais. Eu recomendo à vocês. Aqui segue o link: http://naturbr.blogspot.com.br/

sábado, 8 de junho de 2013

IDEMA e FUNDEP promovem nova edição do Mutirão de Limpeza no Potengi


   Por Assessoria do Idema
   A Semana do Meio Ambiente do Governo do Estado continua na manhã deste sábado, 08, com a realização da XIV edição do Mutirão de Limpeza e Educação Ambiental do Rio Potengi. O evento contará com a participação de aproximadamente 300 voluntários, reunindo alunos da Universidade Potiguar (UnP) e Unifacex, além de colaboradores do Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do RN (IDEMA), e da Fundação para o Desenvolvimento da Terra Potiguar (FUNDEP).
   O Mutirão de Limpeza terá início às 7 horas, com concentração no Iate Clube do Natal, de onde os participantes serão embarcados e distribuídos em diversos pontos da margem esquerda do rio. Concluída a distribuição dos grupos, os participantes iniciam a coleta do lixo acumulado nestas áreas. Para tanto, os voluntários são devidamente equipados com luvas, sacolas de lixo, bonés e camisetas personalizadas, assessórios que garantem a segurança do participante. Ao final da coleta, todo o lixo recolhido será quantificado e tipificado pela Companhia de Serviços Urbanos de Natal (Urbana).



   Os Mutirões de Limpeza visam promover o envolvimento da sociedade civil e das instituições públicas e privadas em atividades de educação ambiental, alertando para a importância da preservação do rio para a economia e qualidade de vida da população potiguar. Em sua primeira edição, realizada em 2006, o Mutirão recolheu cinco toneladas de lixo das margens do Potengi. Ao longo das últimas edições, o projeto vem conquistando novos adeptos e se consolidando como uma das principais atividades de educação ambiental do Estado.
   O Mutirão de Limpeza faz parte do Programa de Recuperação do Estuário do Rio Potengi, mantido através de parceria entre o IDEMA e a UnP, com operacionalização da Fundação para o Desenvolvimento Sustentável da Terra Potiguar – FUNDEP. O programa tem por objetivo desenvolver ações cujo foco é a recuperação e conservação deste que é o principal estuário do Estado. Além dos mutirões de limpeza, o programa é responsável ainda pelo projeto Barco Escola Chama-maré e o Barco de Limpeza diária do Potengi, entre outras ações.
   O XIII Mutirão de Limpeza conta com o apoio operacional do 17º Grupo de Artilharia de Campanha Jerônimo de Albuquerque (GAC), 7° Batalhão de Engenharia de Combate Visconde de Taunay (Becom), Companhia de Águas e Esgotos do RN (CAERN), Capitania dos Portos do Rio Grande do Norte, Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Norte (CBM/RN), Companhia de Serviços Urbanos de Natal (URBANA), Água Mineral Cristalina, Iate Clube do Natal e Imunizadora Potiguar.
   Fonte: http://www.rn.gov.br/imprensa/noticias/idema-e-fundep-promovem-nova-edicao-do-mutirao-de-limpeza-no-potengi/15402/

Macacos de Rosto Azul

Macaco de rosto azul

   Estes representantes da espécie de macaco-de-nariz-arrebitado-dourado habitam o zoológico Everland, na Coreia do Sul. Os animais, nativos da China, costumam passar a maior parte do tempo pendurados em árvores e vivem em grupos de cinco a 600 animais.
   Estes filhotes foram fotografados em dezembro passado no zoológico. Em seu ambiente natural, os macacos se alimentam de líquens, simbiose entre fungo e alga, encontrados junto ao tronco de árvores antigas.
Família de macacos de rosto azul
   
   Mas, indústria madeireira da China remove principalmente plantas mortas, as que geralmente têm os melhores líquens Afetando assim a principal fonte de alimento dos macacos. Estima-se que restam cerca de 8 mil macacos-de-nariz-arrebitado-dourado vivos.

 Macacos de rosto azul
 Macacos de rosto azul
 Macaco de rosto azul


Macacos de rosto azul


Fonte: Revista galileu Google Images

quinta-feira, 6 de junho de 2013

100° Postagem!!!!


   
  Reprodução/DailyMailUhuuuu!!! Chegando na 100° postagem!!!! Fico muito feliz por poder ter este blog e falar sobre a natureza para vocês que vêem ele direto que ocorre à mais de um ano!! 
   Falando em natureza, esta semana é a do meio ambiente!! Vamos ajudá-la e cada vez mais e agradecê-la por tudo que ela fez por nós!



]



  Reprodução/DailyMail

terça-feira, 4 de junho de 2013

Tubarão Mega Boca

   Parente do tubarão-elefante e do tubarão-baleia, ainda se sabe muito pouco sobre esta espécie.
   O mar pode nos esconder segredos por muitos, muitos anos. Segredos pequenos e grandes, envoltos em azul, nas sombras da luz, nos reflexos dos movimentos de milhões e milhões de diferentes espécies de organismos. Ainda mal exploramos a superfície dos mares, quanto mais suas profundidades e a coluna d’água entre a superfície e o fundo.
   Em 15 de novembro de 1976, uma enorme surpresa bateu de frente com o barco de pesquisas AFB-14, do NOSC (Naval Ocean Systems Center), a quase 42 km de Ohau, uma das ilhas do arquipélago do Havaí, famosa pela base naval de Pearl Harbor.
Naquele dia, uma equipe de cientistas da Universidade do Texas terminava de testar um novo sistema de sonar.Pela manhã, após os testes noturnos, a equipe começou a içar a antena. A profundidade na área era superior a 4.500 metros. Qual não foi a surpresa a bordo quando o guincho encontrou grande resistência, como se a antena estivesse presa ao fundo! Aos poucos, com muito esforço, emaranhado em uma das âncoras de alto-mar, uma sombra tomava forma e, já junto à superfície, era possível observar um grande tubarão, com mais de 4 metros de comprimento!

O tubarão Megaboca.
    A grande cabeça estava coberta pelo paraquedas e a primeira reação a bordo foi cortar as cordas. A cabeça parecia não existir, resumida a uma boca, gigantesca, repleta de dentes e da qual projetava-se enorme língua negra. Os grandes olhos do bicho fitavam o vazio, encarapitados em focinho redondo.A boca escancarada e com parte do paraquedas ainda dentro dela!
Decidiram levar o peixe para o porto e chamar os cientistas. Nunca havia visto nada igual. Depois de horas de trabalho, o animal foi parcialmente içado para bordo e, já à noitinha, quando o barco chegou ao seu destino, uma turba de repórteres aglomerava-se à espera do “monstro marinho”, oMegamouth, o Mega-boca.
   Os estudos posteriores, realizados pelo Dr. Leighton R. Taylor, do Waikiki Aquarium de Honolulu, e seus colegas L.J.V. Compagno, da Universidade de San Francisco e Paul J. Struhsaker, também de Honolulu, e publicados em Julho de 1983, esclareceram o mistério:
O tubarão pertencia a uma espécie inteiramente nova para a ciência, um animal jamais visto e do qual nem se desconfiava existir! E, ainda por cima, era realmente grande, medindo 4,46 metros e pesando 750 kilos. Fora capturado bem ali, a 42 km de uma das bases navais mais seguras do mundo, constantemente monitorada, em plena Guerra Fria - por puro acaso!
   As características do Megamouth, nome pelo qual passou a ser apelidado, não se enquadravam nas de nenhuma das famílias de tubarões até então existentes e foi criada uma família nova, única, especial para ele: a Megachasmidae. O nome de batismo refletia bem a primeira impressão de Gallagher: Megachasma pelagios (Taylor, Compagno e Struhsaker, 1983). O nome do gênero,Megachasma, significa “enorme boca-aberta” e o da espécie, pelagios, “que vive na água aberta”, “longe do fundo do mar”.
   Até o momento, menos de 30 destes tubarões foram capturados em todo o mundo, inclusive em águas brasileiras. Alcança até 5,5 metros e mais de 800 kg. Vive na coluna da água da superfície aos mil metros de profundidade.
   O Megaboca tem hábitos virtualmente desconhecidos. Praticamente tudo o que sabemos deriva de interpretações dos dados de captura/observação e do único exemplar monitorado no Pacífico, em Dana Point. Este, por seu tamanho, não teria como ser mantido vivo, nem mesmo no enorme Aquário de Monterey. Assim, foi afixado a ele um emissor de sinais de rádio, que funcionou por 50 horas e permitiu acompanhar a profundidade por onde se deslocava o peixe durante tal período.

O Megaboca capturado no Rio Grande do Sul, com 1,9 metro e 24 kg.
   É um tubarão que migra conforme o movimento de seu alimento, o zooplancton. Assim, durante um ciclo de 24 horas percorre a coluna d’água entre os 10 e os 200 metros da superfície, sempre em regiões de grande profundidade, ainda que relativamente próximas a terra. Tanto nas águas costeiras do Havaí como no Japão e na California existem grandes fendas, canyons e depressões submarinas, o que permitiu sua captura a pouca distancia da costa. No caso do peixe do Brasil, este foi pescado na borda do talude continental, por barco de pesca de grande calado, em áreas de águas profundas.
   As áreas prateadas na boca do Megaboca tanto podem ser bioluminescentes como refletoras, agindo então como espelho e refletindo a luz biológica que muitos organismos do zooplancton são capazes de emitir. De qualquer forma, atrai o alimento para sua boca. Pela análise dos estômagos de alguns dos exemplares, verificou-se que o Megaboca é um “filtrador”,  isto é, nada com a boca aberta alimentando-se de pequeninos crustáceos de águas abertas, muito abundantes em todos os mares.
   Certamente o Megaboca é peixe arredio, assustadiço, fugindo à menor ameaça, uma das razões de ser tão raramente observado. Um fato relevante é sua capacidade de bombear água através das brânquias, permitindo que respire mesmo parado, o que é raro entre os tubarões. Esta capacidade foi evidenciada quando o Megaboca de Dana Point permaneceu vivo, amarrado à amurada de um barco, antes de ser libertado.
   Fonte: http://canalazultv.ig.com.br/redeambiente/novidade.asp?id_CON=115