sexta-feira, 31 de maio de 2013

Onças-pintadas Resistem Contra Redução Populacional na Amazônia


Para o Ibama, a onça-pintada já está entre as espécies ameaçadas de extinção. Mas se encontra no nível “vulnerável”, o mais baixo da escala. Foto: Arquivo WWF

Para o Ibama, a onça-pintada já está entre as espécies ameaçadas de extinção. Mas se encontra no nível “vulnerável”, o mais baixo da escala. Foto: Arquivo WWF
   Nem todo mundo sabe, mas o felino jaguar, que deu nome a um carro famoso, nada mais é do que a brasileiríssima onça-pintada. Muito se fala sobre o risco de extinção desse animal, que habita faixas de terra desde o sul dos Estados Unidos até o norte da Argentina.
   Em 40% dessas áreas, a população está realmente caindo. Mas um estudo da famosa ONG WWF (sigla para World Wide Fund for Nature) mostra que há esperança justamente na Amazônia, onde aparentemente existe um número maior de onças-pintadas do que se imaginava.
   O estudo é conduzido pelo projeto AREAS da Amazônia, da WWF, sob a tutela do cientista norte-americano George Powell. Segundo o levantamento da organização, cerca de 6 mil onças-pintadas habitam a Amazônia, em territórios do Peru e do Brasil. Número semelhante só se encontra no pantanal, onde tradicionalmente elas se concentram.
Para o Ibama, a onça-pintada já está entre as espécies ameaçadas de extinção. Mas se encontra no nível “vulnerável”, o mais baixo da escala (os seguintes são “em perigo” e “criticamente em perigo”). Segundo os cientistas da WWF, isso serve de alerta: ainda que o número de onças pintadas pareça razoável, é necessário fazer um monitoramento constante das populações. Vários estudos são conduzidos na Amazônia com este objetivo.

O monitoramento

“Onças-pintadas são espertas”, afirma Powell, da WWF. “Difíceis de observar e acompanhar”. Os cientistas da organização tinham uma missão complicada: fotografar duas espécies em seu habitat, em quatro pontos diferentes de uma enorme área nas florestas peruanas.
Além da onça-pintada, os cientistas também focaram atenções na queixada (Tayassu pecari), animal semelhante ao javali que recebe mais de dez outros apelidos no Brasil. Ambos foram escolhidos por sua característica expansiva: as populações se espalham e ocupam grandes áreas. Se um território é grande o suficiente para abrigá-los, deve também abrigar os demais mamíferos.
Desta observação, saiu o número alentador de 6 mil onças-pintadas, indicando que a situação não está tão ruim assim. Mas os cientistas pedem cautela: as áreas analisadas ficam em reservas naturais protegidas por lei.
Apesar de extensas e em número razoável, as reservas estão cada vez mais isoladas umas das outras devido à expansão de madeireiras nos “vãos” entre elas. Os pesquisadores alertam que a integração entre as áreas de preservação é vital para a manutenção das espécies, e o isolamento pode colocar muitas delas na lista das ameaçadas. 

terça-feira, 28 de maio de 2013

Lula colossal (Mesonychoteuthis hamiltoni)


A lula colossal, é provavelmente a maior espécie de lula existente no mundo.
A lula colossal, é provavelmente a maior espécie de lula existente no mundo.












A lula colossal, (mesonychoteuthis hamiltoni), é provavelmente a maior espécie de lula existente e o único membro do gênero Mesonychoteuthis.

A lula colossal tem a maior cabeça de todos os tipos de lulas, ultrapassando até a lula gigante (Architeuthis).
A lula colossal tem a maior cabeça de todos os tipos de lulas, ultrapassando até a lula gigante (Architeuthis).
A lula colossal tem a maior cabeça de todos os tipos de lulas, ultrapassando até a lula gigante (Architeuthis), no tamanho e na robustez. A lula colossal também possui os maiores olhos do reino animal medindo o tamanho de um prato, têm dois bicos enormes e afiados, garras giratórias em forma de ganchos, profundamente fixadas em seus tentáculos.
Lula Colossal tentaculos
A lula colossal possui garras giratórias em forma de ganchos, profundamente fixadas em seus tentáculos.
Vive nas profundezas do Oceano Antártico e estima-se que ela possa ultrapassar os 14 metros de comprimento. Sendo assim, a lula colossal é considerada o maior invertebrado do planeta.
Pouco se sabe sobre a vida da lula-colossal
A lula-colossal se utiliza da bioluminescência para encontrar a presa no mar profundo.











Pouco se sabe sobre a vida da lula colossal, ela é caçadora como as outras pequenas e se utiliza da bioluminescência para encontrar a presa no mar profundo. Conforme os bicos destas lulas encontrados nos estômagos de cachalotes estima-se o tamanho de animais adultos, já que poucas foram capturadas e alguns hábitos de vida em profundidade de cerca de 2.200 metros os adultos, enquanto que os mais jovens em torno dos 1.000 metros.
Muitos cachalotes (baleias) carregam cicatrizes causadas pelos tentáculos da lula-colossal.
Muitos cachalotes (baleias) carregam cicatrizes causadas pelos tentáculos da lula-colossal.
Muitos cachalotes (baleias) carregam cicatrizes causadas pelos tentáculos da lula colossal, que possuem ganchos nas suas ventosas que podem causar feridas profundas. A lula colossal é uma das principais presas para os cachalotes que se alimentam no Oceano Antártico; 14% dos tentáculos de lula encontrados nestas baleias são da lula colossal.
Lula Colossal
Recentemente pescadores da Nova Zelândia encontraram em águas antárticas uma lula colossal com mais de 14 metros de comprimento. A lula colossal pesava 495 quilos tinha olhos do diâmetro de pratos de comida. O animal foi fisgado por acidente, trazido a bordo e conservado no gelo, sendo enviado para estudo na Universidade de Tecnologia de AucklandNova Zelândia. Esse foi o maior exemplar de lula colossal já encontrado e está exposto noMuseu da Nova Zelândia, Te Papa Tongarewa, em Wellington.
lula colossal, ao contrário das lulas gigantes (Architeuthis) à medida que cresce vai adquirindo uma forma de cabeça arredondada. Os tentáculos são grandes para agarrarem a presa no gélido mar de Ross. O corpo flutua, enquanto seus tentáculos buscam uma presa. Por esta capacidade de flutuar, as lulas moribundas sobem até a superfície. Essa é uma forma muito comum de encontrar lulas gigantes ou colossais.
Lula Gigante grafico
Lula Gigante gráfico
Corpo Polvo Gráfico
Corpo Polvo gráfico
Classificação científica:
Reino – Animalia
Filo – Mollusca
Classe – Cephalopoda
Ordem – Teuthida
Família – Cranchiidae
Gênero – Mesonychoteuthis
Espécie – M. Hamiltoni
A lula gigante na mitologia
Kraken, espécie de polvo ou lula gigante que ameaçava os navios.
Kraken, espécie de polvo ou lula gigante que ameaçava os navios.











O monstro do mar com uma característica marcante ao longo de toda mitologia é a lula colossal. A lula colossal é mencionada em vários textos mitológicos e o mais provável é que esteja associada com os monstros da Noruega e da Islândia, a temida Hidra da Grécia antiga e Cila da Odisseia de Ulisses (Cila – uma ninfa que se transformou em um monstro marinho). Lendas gregas e escandinavas retratam o Kraken como um gigantesco polvo de várias centenas de metros como a criatura com capacidade e destreza únicas um destruidor de navios. Embora pareça estranho a lenda do Kraken é a mais provável interpretação da lula colossal nos dias atuais.
Ânfora grega onde Hercules é visto lutando com uma Hidra de Lerna.
Ânfora grega onde Hercules é visto lutando com uma Hidra de Lerna.
Ela é pesquisada a partir de suas primeiras representações, como ilustra uma ânfora grega onde Hércules é visto lutando com uma Hidra de Lerna. A Hidra aparece como segundo trabalho de Hércules no qual o monstro do mar deve ser morto. Na Odisseia de Ulisses vê seu navio quase devorado por um redemoinho nas águas cheias de sereias existe também a Cila, um monstro gigantesco, uma criatura sobrenatural de 4 metros e seis cabeças sobre longos pescoços, Cilaconsegue matar seis homens antes de sua fuga. Esta descrição antiga de Cila mostra muitas semelhanças com a lula gigante ou colossal moderna. Embora não seja comum ao conhecimento público, lulas gigantes sempre existiram e de até 20 metros de comprimento, são originárias dos oceanos em todo o mundo e são retratadas como predadores agressivos e ferozes, no entanto a ciência sugere o oposto.
A reputação mortal do Kraken no passado mitológico tem esta definição para seu equivalente dos dias de hoje e apesar de nenhuma evidência comprovada, seu organismo, complexão física, movimentos e principalmente sua aparência faz do nosso animal uma fonte inesgotável para imaginação de grandes histórias num mundo desconhecido do grande público.
Thomas Kirk com uma lula gigante
Thomas Kirk medindo um espécime vivo na baía da Islândia
Thomas Kirk medindo um espécime vivo na baía da Islândia











Entre 1879 e 1887, quatro lulas gigantes foram trazidas para as praias estreito de Cook. Este desenho mostra obiólogo Thomas Kirk (importante biólogo, botânico, naturalista e professor da Nova Zelândia) medindo um espécime vivo na baía da Islândia em 6 de Junho 1880, Kirk está segurando um régua tripé (0,9 metros) e a lula ilustrada em escala, seu corpo é 10 pés (3 metros) de comprimento, 11 pés (3,3 m) de circunferência e seu maior tentáculos são 25 pés (7,6 m).
Assistam um vídeo sobre a Lula Colossal: vídeo

sábado, 25 de maio de 2013

Cortinas Verdes Abaixam Temperatura em Até 15 Graus


A foto ao lado foi tirada em uma fábrica da cidade de Kagoshima, no Japão. Ela faz parte do enorme conglomerado Kyocera, que tem cerca de 60 mil funcionários e divisões espalhadas em várias cidades do Japão. Pois bem, em 12 desses locais, desenvolveu-se um programa de “cortinas verdes”: plantas cultivadas em treliças, que protegem do sol janelas e paredes.

Como mecanismo redutor de temperatura, os resultados foram excelentes. Mediu-se uma diferença de 15 graus celsius favorável às superfícies protegidas por essas plantas, que além de barreira ao sol também geram conforto térmico através da evaporação da umidade armazenada em suas folhas.

A solução permitiu que os escritórios e fábricas beneficiados pelo programa parassem de usar ar-condicionado. E ainda trouxeram um benefício extra: comida. Para formar a cortina, o pessoal usou plantas de cabaça azeda (bitter gourd, uma iguaria japonesa) ou feijão. A colheita foi parar no refeitório e, em seguida, no prato dos funcionários. Fez tanto sucesso que vários começaram a experimentar a ideia em suas próprias casas.

Se você gostar, a Kyocera publicou a sua receita de cortina verde. Lá, mostra que entre o plantio e o desenvolvimento se gasta cerca de um mês. Só não se esqueça de considerar que tipo de insetos a sua nova cortina atrairá.

Até agora, diz a empresa, o programa de cortinas verdes já atingiu uma extensão de 294 metros, que cobriram uma área de 775 m2. Isso equivale em termos de absorção de carbono a plantar 194 árvores — no caso, cedros.
Fonte: 
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=328386080533454&set=a.311531208885608.69950.311113628927366&type=1&theater e http://www.recriarcomvoce.com.br/

quarta-feira, 22 de maio de 2013

O Tardígrado



   
   Filmes de ficção científica, como Alien, o Oitavo Passageiro, mostram astronautas percorrendo grandes distâncias dentro de aparelhos que os mantêm congelados, em sono profundo, durante décadas. Para nós é fantasia. Para os tardígrados, é moleza. “Sempre que sentem uma ameaça, as células desses bichos param de trabalhar”.
   Kristensen, que estuda esses estranhos animais microscópicos desde 1974, conta que eles surgiram na Terra há 500 milhões de anos, antes mesmo dos insetos, e se adaptaram a todos os ambientes. Existem mais de 700 espécies de tardígrados, em todos os lugares, do gelo dos pólos à cratera dos vulcões. Algumas vivem na nossa casa, em cantos empoeirados, como os ácaros. A capacidade de hibernação inigualável desse bicho está atraindo cientistas interessados em técnicas capazes de armazenar órgãos para transplantes durante muito tempo. No futuro, quem sabe, eles poderão até inspirar viagens espaciais de longa duração.A maioria dos tardígrados são bichos microscópicos, com menos de 1 décimo de milímetro de comprimento. Mas alguns são visíveis a olho nu, podendo chegar a 1 milímetro. Os maiores são carnívoros e comem até os seus primos menores. Quase todos se alimentam de bactérias, algas ou células mortas.
   Eles agüentam o calor de mais de 100 graus Celsius porque podem trocar a água de suas células por um açúcar chamado trialose. Essa substância não ferve tão rápido quanto a água. Com isso, a temperatura não destrói as membranas celulares.
   Alguns tardígrados podem se enrolar sobre si mesmos para reduzir a área total de seu corpo. Quanto mais encolhem, mais difícil fica comprimi-los. Numa experiência, no Japão, eles agüentaram uma pressão 6 000 vezes maior que a atmosférica.
   Expulsar a água das células também é um meio de resistir à radioatividade. Os animais conseguem desidratar seu organismo e desativar o DNA. Ressequidos, os genes resistem a doses brutais de radiação sem sofrer danos.
   Os tardígrados que vivem no gelo dos pólos secretam uma proteína que acelera o congelamento. Depositada no ambiente, ela faz a água solidificar à sua volta, afastando das células os cristais de gelo que ameaçam romper suas membranas. Saiba mais aqui. 

ambientalistasemrede

domingo, 19 de maio de 2013

4 Criaturas Marítimas Pouco Conhecindas























Peixe-remo ou Regaleco (Regalecus glesne):
      Peixe-remo ou regaleco é um peixe marítimo que pode ser encontrado em várias partes do mundo, em profundidades de até 1000 metros. Apesar disso, eles raramente são encontrados mantendo o mistério acerca de seu comportamento.
       Seu corpo alongado e sua barbatana dorsal que se inicia na cabeça com um longo "topete rosado", tornam o peixe-remo a provável fonte de várias lendas sobre serpentes marinhas.
       Um estranho hábito é sua forma de nadar na posição perpendicular à superfície do oceano e , um outro dado curioso, é um estudo (não confirmado) de pesquisadores da Nova Zelândia que atribui ao peixe a capacidade de gerar descargas elétricas.vídeo
Peixe-machado (Argyropelecus aculeatus): Um especialista em esconder de predadores, coloração prateada, e uso de bioluminescência esconde-la contra a luz de subsidência. Eles também são tão finos que são difíceis de ver de frente. Este peixe vive em profundidades médias e tem grandes olhos esbugalhados para fazer melhor uso do que há pouca luz. Ao anoitecer, ele sobe 100-300 m para se alimentar de pequenos animais planctônicos.
Fonte: http://oceana.org/en/explore/marine-wildlife/lovely-hatchetfish vídeo



Lesma árvore-de-natal (Spirobranchus giganteus):
Lesma árvores-de-natal, Spirobranchus giganteus,  possui espirais gêmeas e magníficas plumas utilizadas para a alimentação e a respiração. Esses vermes em forma de cone são um dos mais reconhecidos poliquetas sedentários. Eles vêm em várias cores, incluindo laranja, amarelo, azul e branco e, embora eles são pequenos, com uma média de 3,8 centímetros no espaço, são facilmente identificáveis ​​devido à sua forma, beleza e cor. As plumas coloridas, ou tentáculos, são usados ​​para a alimentação passiva em partículas de alimentos suspensos e plâncton na água. As penas são também utilizados para a respiração. Embora as plumas sejam visíveis, a maioria destes vermes são ancorados em suas tocas que cavam o coral calcário ao vivo. Lesma árvore-de-natal são muito sensíveis a perturbações e se retrai rapidamente em suas tocas ao menor toque ou uma sombra que passa. 
Fonte: http://marinebio.org/species.asp?id=543 - vídeo

Peixe-bolha (Psychrolutes marcidus) - vídeo

Conheça o Peixe-Bolha e Onde Podemos Encontrar este Animal na Natureza

O peixe-bolha é um animal considerado estranho para muitas pessoas e está na lista dos mais exóticos do mundo. Por sua estética não muito convencional, é chamado de feio e esquisito pelos leigos. A história do peixe-bolha não se resume a uma simples observação, mas a toda uma vida de animal, que como qualquer outro, tem várias características. Aqui você saberá um pouco mais sobre o peixe-bolha com nossas dicas. Veja e confira mais informações sobre este e outros animais que também são considerados esquisitos, mas que enriquecem a nossa fauna tão diversificada!
Peixe-Bolha
O peixe-bolha raramente é visto. Isso porque fica num local muito afastado do Brasil e do acesso dos pesquisadores, que é na costa da Austrália e Tasmânia, em grandes profundidades. Ele está localizado em profundidades tão amplas que sua pele adaptou-se a uma espécie de forma de gelatina. A evolução e outros aspectos do peixe-bolha não foram bem estudados nem descobertos até o presente momento, pois é ainda raro no meio dos estudos de animais marinhos, já que se trata de um animal muito inacessível e sem aparentemente qualquer benefício para o ser humano por substâncias que estejam presentes em seu interior.
   A água viva é um parente próximo do peixe-bolha, e esse sim é um animal que podemos ver com muito mais facilidade. A densidade do corpo do peixe-bolha é menor que a da água, mas pouca coisa. Os músculos são quase inexistentes, sendo que ele nada a partir das correntes marítimas, sem muita escolha para onde quer ir.
   Quanto à alimentação, o peixe-bolha possui uma boca muito grande, que faz com que de uma só vez vários peixinhos menores sejam engolidos para sua sobrevivência. Seu nome científico é Psychrolutes marcidus  Saiba mais aqui.
BlobFish

Fonte: http://bloghadouken.blogspot.com.br/2008/11/18-criaturas-marinhas-parte-2.html

sábado, 18 de maio de 2013

Alemanha Pode Ter 100% de Energia Renovável Até 2050


   A Alemanha irá produzir toda a sua eletricidade com fontes de energia renovável até 2050 e se tornar a primeira grande nação industrial a eliminar a dependência sobre combustíveis fósseis, disse a Agencia Federal do Meio Ambiente.

   “O custo da conversão total para renováveis é muito menor que o custo para futuras gerações causado pelas mudanças climáticas”, disse ele.
   A Alemanha já é uma liderança em energia renovável e exporta tecnologia verde para o mundo todo. O país produz 16 por cento de sua energia de fontes eólicas, solares e outras fontes renováveis.
   “É uma meta muito realista baseada em tecnologia já existente — não é uma previsão abstrata”, disse Jochen Flasbarth, presidente da Agência Federal do Meio Ambiente, ao apresentar um novo estudo a jornalistas na quarta-feira. Acrescentou que o cronograma poderia até ser acelerado com novas inovações tecnológicas e uma maior aceitação do público.
   Graças ao Ato de Energia Renovável, a Alemanha é o líder mundial de fotovoltaicos com metade da capacidade instalada. O país espera acrescentar mais de 5 mil megawatts de capacidade fotovoltaica neste ano para um total de 14 mil megawatts.
   A Alemanha também é a segunda maior produtora de energia eólica depois dos Estados Unidos. Cerca de 300 mil empregos no setor de energia renovável foram criados na Alemanha na última década.

   O governo pretende cortar a emissão de gases de efeito estufa em 40 por cento entre 1990 e 2020, e de 80 para 85 por cento até 2050. Esse objetivo pode ser atingido se a Alemanha converter completamente para fontes renováveis até 2050, disse Flasbarth.
   Cerca de 40 por cento dos gases de efeito estufa produzidos pela Alemanha vem da produção de eletricidade, particularmente de usinas de carvão.
   Flasbarth disse que o estudo da Agência do Meio Ambiente descobriu que a conversão para energia verde até 2050 teria vantagens econômicas, especialmente para a importante indústria manufatureira voltada para exportação. Além disso, também criaria dezenas de milhares de empregos.
   Já imaginou essa medida aqui no Brasil?
   Comente e compartilhe esta informação. Divulgue esta idéia!
   Fonte: Ambientalistas em Rede: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=324190440953018&set=a.311531208885608.69950.311113628927366&type=1&theater Portal Exame e Explicatorium