domingo, 24 de agosto de 2014

Água: Preservar ou Jogar Fora?

   Não sei se algum de vocês tem ouvido falar de um tal: "Desafio do Balde d'água com gelo". Pra quem ainda não conhece, esse desafio na verdade é uma campanha criada pela americana ALS Association para levantar doações e dar publicidade à rara doença chamada esclerose lateral amiotrófica, ELA.
   Muitos atores, atletas, cantores etc fizeram esse desafio, tendo uma repercussão surpreendente. A questão é que várias outras pessoas também estão fazendo esse desafio, mas só como uma maneira de diversão e brincadeira, sem fazer nenhuma doação e ao menos lembrar de citar da doença. E isto está ocorrendo principalmente no Brasil.
   Como 'meio ambientalista', digo que é realmente um absurdo e de mera importância o gasto excessivo de água (e gelo, que, no caso também é água) para nem falar do real motivo da campanha. Se prestarmos atenção, em muitos lugares do mundo NÃO se tem água, um exemplo é o continente africano. Mas em São Paulo (SP, Brasil) também está faltando água! Ok, os países da África são os considerados os mais escassos e pobres do mundo, mas estamos falando da maior cidade do Brasil (em termos de desenvolvimento econômico, tecnológico e populacional)!!!
   Com essa 'tristeza' de certa forma em mente, comecei a pensar e REpensar os meus atos, que também podem ser os seus:
  1. Tomar banhos rápidos.
  2. Desligar a torneira quando não for usar (quando for lavar as mãos etc).
  3. Escovar os dentes com um copo d'água, sem utilização da torneira (com isso, você consegue economizar entre 1 a 10 litros de água!)
  4. Ensaboar a louça e depois enxaguar de uma só vez.
  5. Todo lixo que você jogar na rua irá para os mares, causando a poluição dos mesmos.
  6. Cabelos e pelos de animais causam entupimentos em estações de tratamento de esgoto.
  7. Para ter uma noção, no mundo, existem MULHERES QUE ANDAM 6 km POR DIA PARA ALCANÇAR ÁGUA.
   Com esses atos, podemos não estar ajudando diretamente o pessoal de São Paulo, ou a população africana, mas indiretamente. Mas não só o Brasil, ou a África, e sim a todos. Sei que todos podemos reduzir os gastos, o que falta é querer. Eu quero, e você?